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NOTÍCIAS


Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes




Um importante e delicado tema ganha destaque nesta sexta-feira, 18 de maio. Hoje é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que estimula a reflexão sobre o papel da sociedade civil no combate a esse tipo de crime.

SOAMPARO, conscientizou  todas as crianças sobre tal realidade e saíram as ruas para manifestar o seu apoio a está causa. Após a caminhada, as crianças apresentaram no Cras( Centro de referencia de assistência social) uma música e um teatro sobre o tema e se juntaram para pedir mais atenção as crianças e adolescentes que sofrem com o abuso e a exploração sexual.

Além da conscientização, uma das formas mais eficazes de combater abusos e explorações é a denúncia, que pode ser feita por meio do Disque 100, um canal da Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH) que funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e a identidade do denunciante é mantida em sigilo. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis. Dados da SDH, mostram que em 2017 foram recebidas 22.324 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. A maior parte delas – 14,93% – foram feitas do Estado de São Paulo. 

O  Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1988, incentivado por um crime ocorrido no dia 18 de maio de 1973, quando uma menina de oito anos foi sequestrada, drogada, espancada, violentada e morta.

 “Quando você finge que não vê, você é cúmplice – Se você testemunhar uma situação de violência sexual contra uma criança ou adolescente, não se cale. Disque 100?.

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Feliz dia das mães




No dia 06 de Maio, a Soamparo reuniu todas as Mães para homenageá-las pelo seu precioso dom de ser chamada de Mãe. As crianças mostraram todo seu amor e carinho com lindas apresentações e muitas Mães se emocionaram. Um dia muito especial!

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Como as famílias estão enfrentando a pandemia.




A mais de um ano atrás o mundo presenciava o início de uma pandemia, onde tudo era novo, desde a forma de tratamento para a cura até como reagiríamos a este caos causado pelo então chamado Covid-19.

Conforme o tempo foi se passando, muitas lições se foram aprendendo,  como por exemplo, a importância da higienização e o distanciamento entre as pessoas.

O vírus trouxe sérios problemas para a sociedade, dentre eles está o fechamento das escolas, dos projetos sócios assistenciais e creches. Isso fez com que a taxa de desemprego crescesse muito nos últimos meses; dentre os fatores mais agressivos que causaram centenas de desemprego em nosso município, está o fechamento das creches. Em conversa com o casal Antônio Marcos de Macedo e Daiane Claudino de Arruda moradores da Vila São José e assistidos pelo programa de moradia com aluguel de baixo custo, pudemos entender um pouco mais a respeito.

O casal Antônio e Daiane são pais de sete filhos, sendo eles; Antony e Antonela de 01 ano e 08 meses (gêmeos), Emanuel e Emanuela de 07 anos (gêmeos), João Miguel de 12 anos, Maria de Fátima de 09 anos e Antônio de 07 anos de idade.

Antes do início da Pandemia, Daiane trabalhava como empregada domestica e ganhava 50,00 por dia, conseguindo arrecadar por mês cerca de 500,00 reais, tinha mês que ganhava menos, pois seu salário dependia dos dias que ela havia trabalhado. Já seu esposo Antônio Marcos trabalhava como servente de pedreiro e ganhava 70,00 reais por dia trabalhado, quando chovia ou ficava doente o mesmo deixava de ganhar, pois não possuía registro em carteira.

Com a chegada da Pandemia tudo mudou, Daiane passou a ficar na casa com os filhos, pois as creches, escolas e projetos sócios assistências deixaram de atender devido aos decretos do Estado de São Paulo onde se estendia a todos os municípios da grande Capital.

Aos poucos as dificuldades foram chegando, aliás, são sete crianças que necessitam de cuidados diariamente, alimentação, leite, produtos de higiene e medicamentos quando se necessário.

Antônio nos conta também que por duas vezes ele e sua família ficaram em isolamento domiciliar por suspeita de estar portando o vírus, que por duas vezes teve que ficar na casa sem poder trabalhar, foram 30 dias sem prover o dinheiro que ajudaria a custear as despesas do lar, principalmente o da alimentação.

O Casal Antônio e Daiane se sentem agraciados por fazer parte da rede socioassistencial da SOAMPARO, pois graças ao aluguel reduzido, cestas básicas fornecida as crianças que participam do projeto Casa Encantada e atividades que estimulam o intelecto de seus filhos os auxiliando no aprendizado, estão conseguindo superar as dificuldades do dia a dia e aos poucos vencer os efeitos contrários do corona vírus.

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A importância da família no desenvolvimento da criança




 A Criança

As crianças interagem a maior parte do tempo com os pais, porém, existem outras pessoas que desempenham um importante papel no desenvolvimento global da mesma, como: os professores, a família, os irmãos, os colegas, entre outros.

Para além disto, há que ter em conta as mudanças que ocorrem no contexto da vida da criança e que podem produzir fortes influências no seu desenvolvimento.

Por exemplo: as mudanças temporárias (como a visita de familiares, de amigos ou vizinhos a casa; a ida dos pais para o trabalho) as mudanças mais duradouras (como o nascimento de um bebé, a separação dos pais).

O modelo ecológico

O modelo ecológico do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner (1996) inclui uma nova forma de olhar as propriedades da pessoa em desenvolvimento. Assim, considera: a pessoa; o processo; o tempo e o contexto.

Esta nova abordagem ressalta a importância de se considerarem as características do indivíduo em desenvolvimento, bem como as suas convicções, o nível de actividade, o temperamento, as suas metas e as suas motivações.

Por outro lado, para se desenvolver o nível intelectual, emocional e social da criança é necessário que esta tenha uma participação activa e que interaja com pessoas, objectos e símbolos no ambiente onde se insere.

O processo de interacção da criança com os outros, associado aos vários ambientes onde vive e aos eventos históricos influenciam o desenvolvimento desta.

O sistema familiar é um sistema aberto e dinâmico, que muda com o passar do tempo (modificações ao nível do número de membros e até no processo de desenvolvimento).

Cada membro do sistema familiar passa por uma série de papéis de acordo com a idade, sexo e inter-relações, dentro e fora da família.

De acordo com a teoria ecológica dos sistemas de Bronfenbrenner, o ambiente é dividido em níveis: o microssistema, o mesossistema, o exossistema e o macrossistema.

O microsistema refere-se a padrões e actividades de interacção entre o indivíduo e o seu meio.

O mesosistema engloba relações entre microsistema, como o lar, a escola, a vizinhança, a creche, etc. e que favorecem o desenvolvimento da criança.

O exosistema diz respeito aos cenários sociais próximos que afectam as experiências dos indivíduos. Por exemplo, as relações formais como o local de trabalho dos pais, os serviços de saúde e bem estar da comunidade, a rede social da família.

O macrosistema consiste nos valores, leis, costumes e recursos de uma determinada cultura.

A família

A família desempenha um papel de extrema importância no desenvolvimento da criança, uma vez que é através desta que se constroem pessoas adultas com uma determinada auto-estima e onde estas aprendem a enfrentar desafios e a assumir responsabilidades.

Esta deve assegurar a sobrevivência dos filhos, o seu crescimento saudável e sua socialização dentro dos comportamentos básicos de comunicação.

Deve acarinhar e estimular as crianças no sentido de transformá-las em seres humanos com capacidade para se relacionar competentemente com o seu meio físico e social, assim como para responder às exigências necessárias à sua adaptação ao mundo.

As famílias de hoje carecem de tempo para conviver e para comunicar. Encontrar tempo para ouvir e para falar, significa deixar de lado muitas outras coisas que nos interessam muito, mas que não são tão importantes. Por vezes, a falta de assunto associada stress do dia a dia aumentam o distanciamento entre os membros da família.

A verdade é que os pais devem fazer um esforço no sentido de fomentar o diálogo e consequentemente os laços familiares, até porque, existe sempre algo para dizer: uma aventura no seu trabalho, uma tarefa doméstica, um programa na rádio, o futebol, etc.

“Não ignorando as necessidades que a sociedade actual impõe aos pais, e que eles próprios constroem, é vital que se olhe para o avô como um adulto que tem uma vida, experiência e identidade própria que não pode ser subjugada ás necessidades da nova geração de pais”. (Lídia Rego: 2002)

Para além dos pais, os restantes membros da família (avô, avó, tios) também têm um papel de extrema importância no desenvolvimento das crianças (contando histórias).

As crianças também deverão participar e enriquecer os restantes membros da família com as suas aventuras e peripécias. Aprender a dialogar em família é algo acessível a todos.

As crianças aprendem continuamente através dos seus pais, não só o que estes lhes contam, mas também, sobretudo, pelo que vêem neles, como actuam, como respondem perante os problemas. Em definitivo, as crianças observam e copiam o proceder dos seus pais perante a vida.

A verdadeira educação nos valores transmite-se, passa dos pais para os seus filhos desde o dia do nascimento até ao final da vida.

A família é a instituição mais privilegiada da educação, pois é no seu meio natural que o homem nasce e existe e onde se desperta como pessoa. Exerce enorme influência quer na integração escolar quer no desenvolvimento dos filhos.

Em conclusão, penso que é de extrema importância o conhecimento da influência que os sistemas familiares têm sobre o desenvolvimento e comportamento das crianças e dos jovens da nossa sociedade.


António A. S. (Professor)



 

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Ações realizadas durante a pandemia




Em meio a crise mundial causada pela Pandemia da Sarc – Covid 19, a SOAMPARO vem realizando um trabalho de conscientização para combater o avanço do vírus. O trabalho vem sendo difundido através de orientações dada aos atendidos do projeto Casa Encantada e a disponibilização de 1  kit de higienização  contendo álcool em gel, Máscaras, 1 desinfetante, 1 água sanitária, 1 detergente e 1 sabonete para a higienização pessoal e do lar.

Com o grande aumento de casos do novo Corona Vírus no País, veio junto a alterações na nossa economia fazendo com que empresas sejam fechadas, funcionários sejam demitidos e vagas de empregos fiquem cada vez mais escassas. Pensando no bem estar familiar, a SOAMPARO vem distribuindo mensalmente cestas básicas para auxiliar na alimentação das famílias afetadas pela pandemia.

A Soamparo em parceria com Senai confeccionou mais 8 mil mascaras hospitalares para serem utilizadas pelos profissionais da saúde do Estado de São Paulo, juntando um montante de 50 mil unidades.

Com o fechamento das aulas presenciais, a Soamparo se reorganizou e preparou matérias pedagógicas para auxiliar as crianças e os adolescentes no aprendizado, através de caça palavras, pinturas, interpretação de texto, culinária com o auxilio dos pais, atividades de motricidade e leitura, desta forma o aprendizado e o vinculo entre Soamparo e atendidos continuam ativos, proporcionando o fortalecimento de vinculo familiar e atividades aos pequenos.

A melhor forma para combatermos a Covid-19 ainda é o distanciamento, a higienização das mãos, e o uso de máscaras. 

 

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Covid 19: Precisamos fazer a nossa parte




Apesar de todo esforço, trabalho e ações impostas pela Secretaria da Saúde, é notório e evidente o crescimento de casos detectados, positivos ou suspeitos em Paranapanema.

No dia 29 de maio, o boletim epidemiológico publicado pela secretaria da saúde, apontavam 30 casos notificados. Destes, 5 casos positivos confirmados sendo 4 curados e 1 caso que veio à óbito.

Ainda das 30 notificações 9 casos considerados suspeitos, aguardavam resultados de exame, sendo 1 paciente internado apresentando quadro de síndrome respiratória aguda grave, 2 profissionais de saúde em isolamento domiciliar e 6 pacientes com sintomas leves em tratamento domiciliar.

Fechando as 30 notificações, 16 casos foram descartados sendo 15 sintomáticos e 1 óbito. Os casos monitorados por sintomas ou de pessoas que tiveram contato direto com casos positivos, eram 26.

No dia primeiro de junho, o boletim publicado pela secretaria da saúde, já dava sinais de aumento nos casos, despertando uma atenção especial dos profissionais de saúde.

Neste boletim os casos confirmados passaram para 6 sendo 4 curados, 1 em isolamento domiciliar e 1 óbito. Os suspeitos caíram para 6, e destes 2 internados e 4 em isolamento domiciliar.

Os casos descartados passaram para 21 e os monitorados que eram 26 caíram para 24 casos, mostrando um lado até positivo.

Porém, no boletim do dia 2 de junho, os números apontaram um crescimento gradual em todas as situações, fazendo com que a equipe de profissionais que estão à frente do Comitê COVID-19, pressionassem o botão do alerta vermelho.

Neste último boletim o número de casos positivos mais que dobrou, passando de 6 para 13 casos, sendo 8 curados, 4 em isolamento domiciliar e 1 óbito.

Os casos suspeitos também chamaram a atenção e passaram de 6 para 11 casos, quase que dobrou, ficando assim: 3 pacientes internados, 7 em isolamento domiciliar e 1 óbito.

Já os casos descartados passaram de 21 para 57, apontando uma margem expressiva positiva e os casos monitorados passou de 24 para 54 o que acabou colocando a equipe em atenção redobrada.

O último boletim publicado, do dia 3 de junho, os números tiveram alterações, ficando assim: 15 casos confirmados, sendo 8 curados, 6 em isolamento domiciliar e 1 óbito.

Os suspeitos caíram para 8, sendo 1 internado, 6 em isolamento domiciliar e 1 óbito, lembrando que todos aguardam resultado de exame.

Os casos descartados passaram de 57 para 59 enquanto que os monitorados tiveram um caso a mais, ou seja, de 54 passou para 55.

Como percebe-se, a curva que deveria ser achatada, está crescendo substancialmente, deixando em evidencia que o vírus está circulando mais intensamente pelo município.

Não temos uma vacina ou remédio que combata o Coronavírus com eficácia e rapidez. As pessoas que são infectadas, passam por um longo processo de tratamento, em alguns casos, a cura acontece de maneira indolor, sentimentalmente falando, porém, existem os casos que são mais dolorosos tanto para paciente quanto os familiares.


A única forma que temos de evitar o avanço do contagio, o crescimento de casos em Paranapanema e evitar o sofrimento de pessoas e famílias, é o ISOLAMENTO SOCIAL.

Portanto, fique em casa, se precisar sair, tome todas as medidas de cautela, use máscara, evite aglomerações, se for às compras, não leve crianças ou familiares, mantenha o distanciamento de pelo menos 1,5 m das pessoas.

Ao retornar para casa, retire as roupas e coloque para lavar, higienize seus pertences pessoais como óculos, relógios, joias, bolsas, carteiras e o aparelho celular. Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou use álcool gel.

Redobre a atenção com seus entes queridos que são considerados grupo de risco, como pessoas com 60 anos ou mais, hipertensos e diabéticos, obesos, cardíacos ou portadores de outras doenças.

Juntos, Prefeitura Municipal, Secretaria da Saúde e População, podemos vencer esta batalha.

Fonte:http://www.paranapanema.sp.gov.br/portal/covid-19-e-os-numeros-em-paranapanema/

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Mês Vocacional




“Senhor, chamai-nos para o serviço do vosso povo”. Segundo a CNBB, o ano de 1983 foi o primeiro “Ano Vocacional” do Brasil, e sua abertura oficial ocorreu no dia 24 de abril de 1983, 20º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, com o tema: “Vem e segue – me”. Com este evento, todo o país ficou mobilizado de norte a Sul celebrando com grande criatividade a consciência vocacional, cumprindo a ordem de Jesus: “rezar ao Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe” (Lc 10, 2). Tendo sido também neste ano que a CNBB lançou aquela belíssima oração vocacional “Senhor da Messe e Pastor do rebanho, fazei ressoar em nossos ouvidos...”. Também nesse ano de 1983, tempo rico de graça, sob a inspiração da Santíssima Trindade, para melhor celebrar, os quatro ou cinco domingos do mês de agosto foram classificados da seguinte forma:

Primeiro Domingo:Ministérios Ordenados: Padres e Bispos (motivados pela festa de São João Maria Vianney – padroeiro dos párocos, celebrada no dia 04 de agosto) e Diáconos (inspirada em São Lourenço – padroeiro dos diáconos, celebrada no dia 10 de agosto). A vocação dos ministros ordenados está á serviço das outras vocações, logo, é serviço que organiza os demais serviços, tratando-se de um ministério em função dos outros serviços da comunidade, cabendo ao padre, ao bispo e ao diácono, ser um especial sinal de unidade de todo povo de Deus, contribuindo pela caridade pastoral, para a edificação e o crescimento da comunidade, de forma que ela seja cada vez mais evangelizadora e missionária.

Segundo Domingo:Vocação para a vida em família, com uma especial atenção aos pais, e, com o brilho da abertura da Semana Nacional da Família que a cada ano aborda assuntos de extrema importância para serem refletidos em família e em comunidade. A família é chamada por Deus a gerar vida, a ser testemunha do amor e da fraternidade, sendo visível sinal de Deus Pai criador. A vocação da família se expressa na aliança da Trindade com a humanidade na continuidade e garantia da vida, e vida plena, concretizando o projeto de Deus para os homens e mulheres que é vida e dignidade. Que grandiosa e bela vocação tem a família, celeiro das vocações, igreja doméstica que oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações participando da missão educativa da Igreja que é mestra e mãe.

Terceiro Domingo:Vocação para a vida consagrada – religiosos (as) motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem ”Sim”, rezamos especialmente pela vocação religiosa feminina e masculina, homens e mulheres que vivendo em comunidade, buscam a perfeição pessoal através do fundamento evangélico da vida consagrada que está na relação que Jesus estabeleceu com alguns discípulos, convidando – os  a colocarem sua existência á serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida, na expressão do Seguimento de Cristo no meio do Povo de Deus, sinal de Fé e esperança. A presença dos consagrados e consagradas em nossas comunidade é significativa e imprescindível, pelo que são e pelos serviços que nos prestam nos diferentes campos pastorais. Na Solenidade da Assunção a Igreja lembra que a Mãe de Jesus é modelo para todos os cristãos, e, de forma particular, dos que se consagram a Deus pelos Conselhos Evangélicos: pobreza, castidade e obediência.

Quarto Domingo:Vocação para os Ministérios e Serviços na Comunidade (Vocações leigas), que pelo Batismo “são incorporados a Cristo, e com isso formam o povo de Deus e participam das funções de Jesus: sacerdote, profeta e rei” (Doc. Aparecida, 209). Na comunidade eclesial e na sociedade os leigos contribuem para a vivência e o anúncio do Evangelho e do Reino de Deus realizando várias atividades, por exemplo: Catequistas, Ministros da Palavra e da Eucaristia, Liturgia, Conselho Administrativo, serviço aos pobres e doentes... Exercem sua ação evangelizadora testemunhando e irradiando sua Fé.

Quinto Domingo:(quando houver – quando não há o quinto domingo o Dia do Catequista é comemorado também no quarto domingo): Dia Nacional do/a Catequista, que por vocação e missão, são grandes educadores da Fé na Comunidade Cristã. Na Igreja do Brasil temos um número muito grande de catequistas, são homens e mulheres que, cientes de sua responsabilidade cristã, assumem o serviço de educar e formar crianças, jovens e adultos, preparando - os não só para os sacramentos , mas para testemunhar com a própria vida a pessoa de Jesus e o seu Evangelho...

Que as Celebrações do mês vocacional nos tragam as benções do Pai para vivermos a nossa vocação: sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga, todas elas são importantes e indispensáveis, levam á perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à Santidade.

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Irmãos Pregando




Pregar para nós, mulheres dominicanas imeldinas, é anunciar o amor de Jesus Salvador presente na Eucaristia, testemunhando este amor na e com a vida, isto é,  proclamando Jesus na realidade do dia-a-dia, no cotidiano simples e linear. É também  despertar a fé e fazer germinar a semente de bem que existe em cada pessoa, por meio de  atos concretos e o anuncio oral.

As Irmãs Dominicanas Imeldinas, que a convite dos confrades dominicanos se estabeleceram em Santa Cruz do Rio Pardo em 1946, desde a sua chegada se preocuparam a expansão da Congregação e com a missão, recebendo novas vocações e formando-as segundo seu carisma e a missão própria.

Nas décadas de quarenta a sessenta, numerosas jovens se juntaram às irmãs missionarias, tornando-se postulantes, noviças, e junioras. Para iniciá-las na missão específica da pregação, todas, ou quase todas, eram enviadas desde o início de sua formação à vida religiosa a ensinar a doutrina, sobretudo  às crianças, no limite urbano e periferias, como também   nas fazendas, capelas e sítios.  

Após a missa dominical carroças, charretes, tratores, carros e caminhões estacionavam em frente ao convento para levar as jovens irmãs ainda em formação, para evangelizar em lugares mais diversos. De duas em duas iam por estradas de terra onduladas e poeirentas.  O trem e o ônibus eram também usados para chegar à Sodrélia a 11km e Caporanga, a 28Km de Santa Cruz.  Para o almoço a maioria já estava de volta, cansadas, cobertas de poeira, mas felizes. As saídas e chegadas eram animadíssimas porque as “apóstolas” somavam umas quarenta. Cada uma queria relatar suas conquistas e os “milagres” operados em nome de Jesus.

A economia cafeeira estava perdendo força, naquela época, porém a maioria das fazendas, entre outras culturas mantinha também o cultivo do café que exigia numerosa mão de obra de colonos que habitavam na fazenda e, em momentos pontuais da lavoura, dos trabalhadores. A estrutura da fazenda compreendia a sede, as casas dos colonos, a escolinha e às vezes a capela. Qualquer lugar era suficiente para reunir as crianças: a capelinha e na falta desta a escola, o terreiro de café, a sombra de uma árvore ou a residência de uma família.  As crianças eram iniciadas na doutrina cristã e se preparavam para a primeira eucaristia que quase sempre acontecia na festa do padroeiro.

Nomear lugares e fazendas mostra o alcance da ação evangelizadora daquelas jovens irmãs que hoje relembram com gratidão a Deus e por que não, com saudades o glorioso início da Congregação em Santa Cruz do Rio Pardo. Entre outros, destacamos as fazendas: Cocaes, São Domingos, Santa Gema, Três Ilhas, Pedra Branca, Figueiras, Santa Isabel, São Luiz, Santa Maria, Mandaguari, Lambari, (um aglomerado de famílias japonesas). Na periferia da cidade: Três Bicas, a Vila Popular (na estação ferroviária), a Gruta do Binão, as capelas de São José, São Benedito.  Incluem-se os povoados de Caporanga, Sodrélia, Cebolão e Espírito Santo do Turvo.   O poema de Hilário Cristofolini, IM pode ser aplicado às jovens iniciantes que com as missionárias vindas do além-mar deram tudo de si para o Anúncio do Reino.

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